Tígri, Kyros
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Tígri, Kyros
Nascimento: Ano 685 do Quinto Milênio da Era Memorial (20 anos).
Facção: Ordem de Éklysi.
Rank: Inquisidor
Estilo de Combate: Esgrima.
Técnicas de Combate: Cântico de Purificação, Cântico de Cura, Cântico de Guerra.
História:
As memórias mais antigas que Kyros guarda são memórias das ruas em que vivia. Uma parte de Kentlesi totalmente diferente da cidade iluminada, feita de templos e palácios que o mundo conhece. Uma parte escura, úmida e que na maioria das vezes fedia a sarjeta. Um lugar que não poderia estar mais distante do deus de Kentlésia e de seus palácios. Fora parar nestas vielas quando a cafetina do prostíbulo em que sua mãe trabalhara até morrer levada pela sífilis o expulsou com nada mais que a roupa do corpo e aprendera rápido a sobreviver.
De início tentou viver de esmolas, mas aprendeu depressa que não era o único pedinte e que invadir o território de outro só lhe renderia uma bela surra. Não demorou para que começasse a furtar suas refeições ou catá-las do lixo, o que fosse mais fácil e lhe permitisse matar a fome mais depressa. Com os anos aprendeu a ter dedos leves e tirar alguns tostões de bolsos alheios, a dormir no encontro de telhados na estação de chuvas e junto às chaminés no inverno, a fugir de autoridades e bandidos igualmente.
Foi quando estava um dos Templos de Éklysi, esperando o fim dos ritos na esperança de conseguir alguma esmola, que um clérigo o ofereceu a oportunidade entrar na ordem. Chamava-se Garan e era um dos Mestres da Ordem. Dissera que era instrução de seus superiores ofertar essa oportunidade àqueles que parecessem perdidos e necessitados. Os termos feriram um pouco do que ainda sobrava de orgulho em Kyros, mas não podia culpar Garan. Com suas roupas sujas e rasgadas qualquer um pensaria o mesmo e pensaria corretamente.
A proposta foi aceita pelo abrigo seguro com roupas limpas e comida quente que oferecia e logo se mostrou a melhor forma de usar a vocação do garoto. Não, Kyros não tinha inclinação para a vida clerical, até sua fé era cética ao ponto do próprio rapaz dizer que acreditava na deusa-mãe apenas porque via a magia de seus sacerdotes. Mas o que lhe faltava em crença sobrava em talento para matar. Ele cumpria missões de assassinato sem qualquer peso na consciência e quando perguntado como conseguia as respostas eram simples: é o meu trabalho, tenho que fazer isso para sobreviver, ou eles ou eu.
Curiosidades:
- Kyros se preocupa apenas em cumprir as ordens que recebe e não dá importância a questões políticas ou ideológicas.
- Para ele matar os mutantes é uma questão de sobrevivência. Uma condição para cumprir as missões que o permitem literalmente continuar vivendo.
- Usa como arma uma espada customizada.
- Geralmente é enviado para missões de assassinato e dado o poder destrutivo de sua arma de escolha só participa de missões de repressão em que se faz permitido o uso de força letal.
- Apesar do porte da arma que usa é, por causa dos anos como rato de rua, incrivelmente furtivo.
- É um excelente rastreador, mas em função de sua arma de escolha é considerado pelos membros de alto escalão da Ordem como inadequado para missões de captura.
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